Jeremias 44 — Comentário de Matthew Henry

Jeremias 44 — Comentário de Matthew Henry

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Jeremias 44

Versículos 1-14: Os judeus no Egito seguem a idolatria; 15-19: Se recusara a reformarem-se; 20-30: Jeremias anuncia a destruição deles.

Vv. 1-14. Deus lembra os judeus dos pecados que levaram desolações a Judá. Convém-nos advertir os homens com toda a seriedade sobre o perigo do pecado: Oh, não o faças! Se amas a Deus, não peques, porque isto é provocá-lo; se amas a tua alma, não o faças porque isto é destrutivo para ela. Que a nossa consciência faça isto por nós na hora da tentação.

Os judeus a quem o Senhor enviou à terra dos caldeus estavam lá pelo poder da graça de Deus, detestando a idolatria; porém, aqueles que foram para a terra do Egito por sua própria vontade perversa, ali se apegaram mais do que nunca à idolatria deles. Quando vamos sem motivos nem chamado aos lugares de tentação, é justo que Deus nos abandone à nossa própria sorte. Se andamos contra Deus, Ele andará contra nós. As misérias mais espantosas às quais os homens estão expostos são ocasionadas pela rejeição da salvação oferecida.

Vv. 15-19. Estes atrevidos pecadores não se escusam, mas declaram que farão o proibido. Aqueles que desobedecem a Deus habitualmente vão de mal a pior, e o coração se endurece ainda mais pelo engano do pecado. Aqui está a linguagem real do coração rebelde. Até as aflições que deveriam afastá-los dos seus pecados serviram para confirmá-los. É triste quando os que deveriam se despertar uns aos outros em relação ao que é bom, e desta maneira ajudarem-se mutuamente no caminho para o céu, se endurecem uns aos outros em pecado, amadurecendo-se para o inferno. Misturar idolatria com adoração divina e rejeitar a mediação de Cristo são coisas que provocam a Deus e trazem ruína aos homens. Todos aqueles que adoram imagens ou honram a santos, anjos, e à suposta rainha do céu, devem se lembrar do que aconteceu com os costumes idolatras dos judeus.

Vv. 20-30. Qualquer que seja o mal que nos sobrevenha, é devido a termos pecado contra o Senhor; portanto, devemos ser reverentes e não pecar. Uma vez que eles estavam decididos a persistir em sua idolatria, Deus continuaria a castigá-los. o pouco neles que restava de religião se perderia. o consolo e a confiança nas criaturas, das quais esperamos muito, podem falhar quando precisamos, e todos são o que Deus faz deles, não o que nós imaginamos que são. As esperanças bem fundamentadas de possuir parte da misericórdia divina estão sempre unidas ao arrependimento e à obediência.

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