Jeremias 25 — Comentário de Matthew Henry

Jeremias 25 — Comentário de Matthew Henry

Jeremias 25 — Comentário de Matthew Henry



Jeremias 25

Versículos 1-7: Os judeus são repreendidos por não obedecer as chamadas ao arrependimento; 8-14: É expressamente anunciado que o cativeiro durará setenta anos; 15-29: São mostradas as desolações das nações através do símbolo do cálice da ira; 30- 38: Os juízos são novamente declarados.

Vv. 1-7. O povo de Judá é chamado a deixar os seus maus caminhos e se voltarem para adoração, e ao serviço de Deus. É interessante que os pecadores confiem em Cristo e o recebam para serem salvos. Deus leva em conta o tempo que tivemos os meios da graça a nossa disposição; e quanto mais tempo os tenhamos tido, maior será a cobrança na ocasião da nossa prestação de contas, se não o aproveitamos adequadamente. Levantar-se cedo mostra o desejo ardente de que este povo se converta e viva.

A reforma pessoal e particular deve ser estimulada por ser altamente necessária para a salvação nacional; e cada pessoa deve deixar o seu mau caminho. Contudo, não houve resultado. Não receberam o único modo justo de afastar a ira de Deus.

Vv. 8-14. A fixação do tempo que duraria o cativeiro judeu não confirma somente a profecia, mas também consola o povo de Deus e estimula a fé e a oração. A ruína da Babilônia é predita: a vara será lançada ao fogo assim que o trabalho corretivo estiver terminado. Quando o tempo determinado para que Sião seja favorecida tiver chegado, Babilônia será castigada por causa da sua iniquidade, como as outras nações têm sido castigadas por causa dos seus pecados. Toda a ameaça da Escritura certamente se cumprirá.

Vv. 15-29. Os acontecimentos bons e maus da vida costumam ser representados nas Escrituras como cálices, sob esta figura se representa a desolação que chegou a esta pane do mundo, da qual Nabucodonosor, que havia começado a reinar e a atuar, iria ser instrumento; porém, a espada destruidora viria da mão de Deus. As devastações que a espada infligirá em todos os reinos estão representadas pelas consequências da excessiva embriaguez. Isto pode nos fazer odiar tal pecado, cujas consequências são usadas para expressar uma condição tão lamentável. A embriaguez enlouquece o homem, e priva-o do uso da sua razão, tirando-lhe até a saúde, esta bênção valiosa; é um pecado que em si mesmo já é um castigo. Isto também pode fazer com que temamos os juízos da guerra, que enchem um país de confusão. Eles se negam a tomar o cálice de sua mão. Ainda que não creiam em Jeremias, ele deve dizer-lhes que esta é a Palavra do Senhor dos exércitos, e que é vão lutarem contra o Todo-Poderoso. E se os juízos de Deus começam pelos que dizem ser seus servos e se desviam, que o ímpio não pense que escapará.

Vv. 30-38. O Senhor tem bases justas para litigar com qualquer pessoa e nação, e executará juízo contra todos os ímpios. Quem pode deixar de estremecer quando Deus fala com desagrado?

Os dias têm se cumprido plenamente; o tempo fixado nos conselhos divinos desolará totalmente as nações. Pessoas ternas e brandas compartilharão a calamidade comum. Até aqueles que costumavam viver em paz, sem fazer nada irritante, não escaparão. Bendito seja Deus, por preparar no céu uma morada de paz para todos os filhos da paz. o Senhor preservará a sua igreja e a todos os crentes em todas as mudanças, porque nada pode separá-los do seu amor.

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