Gênesis 36 — Comentário de Matthew Henry

Gênesis 36 — Comentário de Matthew Henry

Comentário de Gênesis 36



Gênesis 36

Esaú e os seus descendentes.

O relato deste capítulo mostra a fidelidade de Deus à promessa dada a Abraão. Aqui, Esaú é chamado de Edom, o nome que mantém a lembrança da venda de seu direito de primogenitura por um prato de guisado. Esaú continuou a ser o mesmo profano que despreza as coisas celestiais. Quanto à prosperidade e honra aparentes, os filhos do pacto parecem estar atrás, e os que estão fora do pacto parecem estar na dianteira. Podemos supor que é uma prova da fé no Deus de Israel ouvir sobre a pompa e poderio dos reis de Edom, enquanto eles eram escravos no Egito; porém, todos os que buscam grandes coisas da parte de Deus devem contentar-se em esperá-las; o tempo de Deus é o melhor. O monte de seir é conhecido como terra de sua propriedade. Canaã nesta época era apenas a terra prometida, e seir era a possessão dos edomitas.

Os filhos deste mundo costumam ter tudo em suas mãos; porém, sem qualquer esperança (Lc 26. 25), enquanto os filhos de Deus possuem toda a esperança, e nem sempre possuem muitos recursos em suas mãos. Portanto, considerando todas as coisas, é melhor ter Canaã como promessa do que estar de posse do monte seir.

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