Significado de Oseias 14

Oseias 14

14.1-3 A parte final da profecia de Oseias começa com uma convocação ao arrependimento que inclui um modelo de oração. O povo de Israel teria de orar pedindo o perdão gracioso de Deus e renovar o concerto com Ele, renunciando às alianças com nações estrangeiras, à sua própria força e aos seus falsos deuses.

14.4-8 O Senhor prenuncia uma época em que Ele restauraria Israel arrependida. A bênção renovada de Deus é comparada ao orvalho. A nação reavivada é comparada a um belo lírio, a um pomposo cedro do Líbano, a uma oliveira e a uma frutífera vide. O próprio Altíssimo seria como uma faia verde, que propicia sombra e abrigo. A afirmação eu o tenho ouvido, que demonstra o cuidado de Deus, contrasta com o Seu juízo severo, que fora comparado a um leopardo ao perseguir sua presa (Os 13.7).

14.9 O livro de Oseias termina com um conselho aos leitores: os caminhos do SENHOR, Suas exigências e Seus princípios, são completamente verdadeiros. Quem for sábio escolherá obedecer-lhes; quem for tolo, os ignorará e enfrentará o juízo.

Sábio e Discreto

“Estas coisas” são as coisas que Oséias mencionou nos capítulos anteriores. O conteúdo curto dessas coisas diz: “Os caminhos do Senhor são retos”. Esses caminhos são o que Deus determinou sobre o curso da história humana. Deus deu regras fixas para isso. Com base nisso, os altos e baixos de todos são determinados. Todos podem conhecer as regras segundo as quais Deus age. Se andamos ou tropeçamos é determinado por nossa atitude em relação aos caminhos certos do Senhor. Em outras palavras: se andamos bem ou nos desviamos do caminho é determinado pelo padrão de Deus, Suas regras ou pelo “caminho certo” do Senhor.

Uma pessoa sábia e perspicaz é aquela que foi ensinada de maneira divina em seu coração sobre os caminhos de Deus (cf. Sl 84:5). O caminho pelo qual o SENHOR realiza Suas ações sempre tem a ver com o direito. Todos os Seus caminhos dão certo, não importa quão grande seja a Sua misericórdia. É, portanto, exatamente como a “carruagem do governo de Deus” sobre a qual lemos em Ezequiel 1. Essa carruagem não se desvia, mas sempre segue em frente e não pode ser parada por nada nem por ninguém. Seus caminhos são retos. Podemos ver isso no castigo que Deus exerce sobre o pecado e na honra que Ele dá aos que O servem.

O governo de Deus sobre o mundo leva à glorificação daqueles que O temem e à queda dos ímpios. Todas essas ações serão sobretudo para a glorificação de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo. “Pois dele e por ele e para ele são todas as coisas. Que ele seja glorificado sempre. Amém” (Rm 11:36).

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