Os Apuros dos Tolos — Eclesiastes 10:12-15

Os Apuros dos Tolos — Eclesiastes 10:12-15. Contrastando o efeito das palavras do sábio com as do tolo, Salomão escreveu: “As palavras da boca do sábio significam favor, mas os lábios do estúpido o engolem.” (Ecl. 10:12) Da boca dos sábios procedem palavras que transmitem o que é bom e favorável para o ouvinte. (Veja Efésios 4:29.) É também mais provável que suas declarações recebam resposta favorável Mas a fala do estúpido o expõe a vitupério e assim o estraga ou ‘o engole’.

O “estúpido” profere tolice, do começo ao fim, muitas vezes argumentando à base de premissas erradas e acabando por tirar conclusões errôneas. Salomão descreve isso como segue: “O início das palavras da sua boca é estultícia, e o fim posterior da sua boca é doidice calamitosa. E o estulto fala muitas palavras. O homem não sabe o que virá a ser; e daquilo que virá a ser após ele, quem o pode informar?” (Ecl. 10:13, 14) O tolo acha que pode fazer isso.

Tal pessoa dificulta a sua vida também em outros sentidos. Salomão prossegue: “O trabalho árduo dos estúpidos os fatiga, porque ninguém ficou sabendo como ir a cidade.” (Ecl. 10:15) Os que deixam de usar de bom critério talvez labutem infindavelmente, fatigando-se, e ainda assim não realizam quase nada que valha a pena. Obstinadamente deixam de lado o que o bom senso lhes devia ensinar. Despercebem até mesmo o óbvio, coisas comparáveis a uma via pública, facilmente reconhecível, que conduza a uma cidade.