O Segundo Discurso de Bildade — Jó 18:1-21

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Bildade nada tem a dizer de novo, sobretudo nada que possa interessar a Jó. A descrição do destino dos ímpios apenas pode falar ao coração do homem que se sente culpado.

1. INTRODUÇÃO (Jó 18.1-4). Os vers. 2-4 introduzem o seu tema central e revelam até que ponto ele se ressente da reação de Jó às consolações dos seus amigos. Até quando usareis artifícios em vez palavras (2). Bildade acusa Jó de procurar argumentos forçados, meras palavras desprovidas de sentido. Jó trata-os como se eles fossem animais irracionais ou gente desprezível.

Jó acusou Deus de o ter despedaçado (Jó 16.9) quando, na realidade, é ele que se despedaça a si próprio. Subverter-se-ão as leis morais que regem o mundo para justificar as suas críticas a Deus e fazer prevalecer a sua inocência (v.4)?

2. O DESTINO DOS ÍMPIOS (Jó 18.5-21). No primogênito da morte (v.13) certo comentador vê uma referência à lepra. O sentido geral será: “o mais leal servidor da morte será seu inimigo”. Espalhar-se-á enxofre (v.15). O mesmo comentador afirma: era costume espalhar sal nos lugares amaldiçoados; e o enxofre, próprio das cidades da planície, pode simbolizar aqui uma maldição mais profunda.