Cuidado com as Falsas Doutrinas — Hebreus 13:17

HEBREUS, CARTA, FALSAS, DOUTRINAS, CUIDADO
Cuidado com as Falsas Doutrinas (Leia Hebreus 13:17). Portanto, em lugar de se permitirem deixar perverter por doutrinas estranhas, que seguissem, com confiança e submissão prontas, os ensinamentos de seus líderes (v. 17). Pois estes precisam desincumbir-se de uma solene responsabilidade a favor daqueles, e disso terão de prestar contas. A liderança dos tais, pois, é digna de respeito. Não segui-los agora é tornar a tarefa dos líderes, naquele grande dia de prestação de contas, uma tarefa dolorosa e não cheia de júbilo. E também resultava em perda no tocante aos próprios liderados.

Cf. O Tema Principal da Epístola aos Hebreus
Cf. O Perigo da Incredualidade
Cf. Qualificação e Obra de Jesus como Sumo Sacerdote
Cf. O Ministério de João Batista

Os vers. 9 e 10 levantam questões de interpretação a respeito das quais as opiniões diferem radicalmente. Em contraste com a exposição dada acima, alguns pensam que a referência ao comer alimentos (v. 9) fala sobre a distinção entre alimentos puros e impuros (cfr. Rm 14.14-21; 1Co 8.4-13; Cl 2.16; 1Tm 4.3-5). Mas, em tais casos, a santidade seria promovida pela devida abstinência de alimentos impuros; aqui a idéia parece antes girar em torno da sugestão enganosa que comer certos alimentos oferecidos em sacrifício trazem algum proveito espiritual. O altar cristão (v. 10) é geralmente reconhecido como a cruz. Mas, visto que o Novo Testamento ensina que o sacrifício de Cristo é algo do qual os crentes participam espiritualmente (ver Jo 6.53-56; 1Co 5.7-8; 1Co 10.16), muitos preferem a interpretação que diz que aquilo que os sacerdotes do tabernáculo judaico não podiam fazer, todos os crentes cristãos o podem, a saber, participar de sua oferta pelo pecado. Acresce que os detalhes sobre o ritual levítico (v. 11) e sobre a crucificação de Cristo (v. 12) implicam, figuradamente, em que é impossível participar assim de Cristo sem haver abandonado completamente o Judaísmo. Mútua cooperação (16; em gr. koinonia, isto é “comunhão”) descreve o ato de compartilhar de outras coisas materiais. Em Rm 15.26 o sentido da palavra é traduzido por “coleta”; cfr. 2Co 9.13.