O Arrebatamento no Livro de Apocalipse

O Arrebatamento no Livro de Apocalipse

O Arrebatamento no Livro de Apocalipse


Cf. Teologia do Livro de Apocalipse
Cf. Perspectiva do Livro de Apocalipse
Cf. Estilo do Livro de Apocalipse
Cf. Interpretação Historicista do Livro de Apocalipse

Não há consenso geral entre os futuristas (ou pré-milenistas) sobre o arrebatamento no livro de Apocalipse precisamente, os quais opinam ou que a Igreja continuará na terra durante todo o período de tribulação (pós-tribulacionismo), ou que ela será evacuada da terra mediante uma vinda preliminar de Cristo, antes da tribulação (pré-tribulacionismo), ou que ela será evacuada quando a tribulação estiver pela metade (mid-tribulacionismo), ou que ela será evacuada somente quanto à sua porção piedosa, antes da tribulação (arrebatamento parcial). (Quanto ao termo arrebatamento. vide a Pág. 301) As posições do pré-tribulacionismo e do pós-tribulacionismo são as perspectivas mais largamente advogadas entre os futuristas. Falando em termos amplos, quanto mais estritamente um intérprete separa as relações divinas com a Igreja das relações divinas com Israel, mais inclinado se sente ele por pensar que a Igreja será removida antes da tribulação, pois nesse período Israel figuraria com proeminência. Os pós-tribulacionistas, por sua parte, encaram a tribulação como um período durante o qual Deus, paralelamente, estará dando os retoques finais de Suas relações com a Igreja e estará tratando novamente com a nação de Israel, a fim de prepará-la para o reino milenar. (Nota do Tradutor: Sendo judeu pelo lado paterno, tenho examinado a questão. À guisa de contribuição, sugiro estes pontos: (1) Quando um judeu se volve para Cristo, não é mais contado como judeu, mas como parte da Igreja (vide Romanos 10:12,13). (2) Deus reservou um remanescente seleto na última geração judaica (vide Romanos 11:25-29 e Apocalipse 7:4-8). (3) O restabelecimento da nação judaica, mediante a conversão em massa a Cristo, será o prenúncio da glória (vide Romanos 11: 12 e 15). Portanto, no fim da dispensação os judeus serão parte integrante da Igreja. Não há necessidade de se interpretar as profecias escatológicas como se suas ameaças dissessem respeito a Israel e suas bênçãos à Igreja. Se agora há distinção entre judeus e cristãos, devido ao abismo da incredulidade, no fim essa distinção desaparecerá em virtude da fé dos judeus em Jesus Cristo, o Senhor. Vide Romanos 11:32.) O olvido da distinção (ou quase) entre a Igreja e Israel usualmente resulta no historicismo, ou seja, a negação que haverá um período futuro de sete anos de tribulação, tornando descabida a indagação se o arrebatamento ocorrerá antes, durante ou após a tribulação. Alguns historicistas, não obstante, acreditam em um milênio literal após a volta de Jesus.