Comentário de Albert Barnes: João 3:21

Mas quem pratica a verdade - Aquele que faz o que é certo, ou aquele que obedece a verdade. Verdade aqui é colocado em contradição ao erro e a iniquidade. Os pecadores agem de acordo com a falsidade e o erro. Os bons homens agem de acorod com averdade. Os pecadores acreditam na mentira - de que Deus não punirá, ou que Deus não existe, ou de que não há eternidade no inferno. Os cristãos acreditam em tudo isso, e agem como sendo tudo isso verdade. Essa é a diferença entre os cristãos e os pecadores.

Vem para a luz - Ama a verdade, e procurar por ele mais e mais. Pela oração e pela pesquisa das Escrituras ele se esforça para confirma a verdade e entregar a sua mente a ela.

Sejam manifestas - Possa ser feita clara ou plena; ou que possa ser feito pleno de que suas obras foram feitas em harmonia com Deus. Ele busca a verdade e a luz que ele tem dá evidencia de que suas ações são corretas.

Porque são feitas em Deus - Que suas obras são realizadas de acordo com a vontade de Deus, ou talvez pela ajuda de Deus, e são tais as quais Deus irá aprovar. As ações das pessoas boas são pela influencia e pela ajuda de Deus, Filipenses 2:12. É claro que, se elas são feitas pela Sua ajuda, elas são tais que Deus as aprovará Aqui é apresentado o caráter de um bom homem e de uma cristão sincero. Nós aprendemos com respeito a esse caráter:

1. Ele pratica a verdade. Ela a ama, a procura, a segue.

2. Ele vem à luz. Ele não tenta se enganar ou a outos.

3. Ele está disposto a se conhecer, e planeja fazer isso. Ele deseja saber a verdadeira condição do seu coração diante de Deus.

4. Um objetivo especial de seus esforços é que suas ações "são feitas em Deus." Ele deseja ser um bom homem; e receber contínua ajuda de Deus, e realizar tais ações as quais Ele aprovará.

Esse é o fim da conversa do Senhor com Nicodemos - uma conversa resumindo o evangelho, dando a mais imprssionante exibição e ilustração da verdade, e apresentando especialmente a doutrina fundamental da regeneração e a evidência da mudança. É claro que o Senhor colocou isso como o mundamento da religião. Sem isso não podemos ser salvos. E agora se torna urgente, como na presença de Deus, e na visão do trono-de-julgamento de Cristo, perguntar-se solenimente se experimentou essa mudança? Se ele sabe por experiência o que é ser nascido do Espírito? Se ele responde sim a todas essas perguntas ele será salvo. Se não, ele está no garras da amargura e do vínculo de iniquidade, e não deveria dar sono aos seus olhos até que ele faça suas pazes com Deus.


Fonte: Albert Barnes' Notes on the Bible